06 Julho 2024
Vinte e um stands, um debate com Pacheco Pereira e uma recriação histórica do 25 de Abril marcam a 41.ª Feira do Livro de Barcelos, que abre portas até dia 14 de Julho.
Mário Constantino, presidente da Câmara Municipal de Barcelos, inaugurou ontem à tarde a 41.ª edição da Feira do Livro e exortou a assistir hoje a uma recriação histórica do 25 de Abril de 1974.
“É uma recriação histórica que eu convido todos a participarem. São mais de cem actores, com uma produção incrível, envolvendo dezassete grupos de teatro amador, que são quase todos de Barcelos, com excepção de dois, um de Santo Tirso e outro de Braga”, frisou o autarca.
Mário Constantino realçou que o certame é “uma aposta muito importante para a cultura em Barcelos. É um momento em que nós reunimos os livros com o prazer de ler e dinamizações, música e animação”.
O edil lembrou que este ano se comemoram os 50 anos da revolução dos cravos e que por isso “festejar 50 anos de democracia faz todo o sentido”, lembrando que além da recriação histórica também há palestras a celebrar o 25 de Abril.
Mário Constantino, que na companhia de outros elementos da autarquia visitou e conversou com todos os expositores, concluiu o périplo pelo certame junto ao stand do próprio município, onde se viam em exposição diversas publicações referentes ao concelho de Barcelos.
‘Os Forais de Barcelos’, ‘Barcelos Terra Condal - Congresso’, ‘Dicionário de Barcelos’, de Victor Pinho ou ‘A Oleira Prodigiosa’, obra do escritor Vergílio Alberto Vieira sobre a ceramista Rosa Ramalho, são alguns dos volumes que ali se podem encontrar.
Ao lado, há um stand denominado área de leitura, onde o visitante pode sentar-se num sofá a ler, tendo à sua disposição nas estantes volumes como ‘A Relíquia’de Eça de Queirós, ‘Obras escolhidas’ de Álvaro Cunhal, ou ‘Gabriela Cravo e Canela’, de Jorge Amado.
Ainda no mesmo espaço, encontram-se livros como ‘As Classes Sociais’ ou ‘O Problema do Terceiro Mundo’, e diversas obras sobre estilos artísticos, como cubismo, expressionismo, realismo ou dadaísmo.
Nos stands que representam as editores, estão representadas algmas das mais prestigiadas chancelas, como a Penguim, a Antígona, a Cavalo de Ferro, a Elsinore, ou a Alfaguara.
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