‘Braga em Risco “quebra barreiras” e entra na rota da ilustração internacional

Abriu ontem ao público a 8.ª edição do ‘Braga em Risco’, iniciativa que tem colocado Braga na rota internacional da ilustração. Até dia 17 são inúmeras as actividades que vão ser desenvolvidas ao longo de diferentes espaços, com destaque para o antigo quartel dos bombeiros voluntários que, este ano, se torna o principal palco do encontro.

O ‘Braga em Risco’ é um projecto que tem vindo a crescer e a consolidar a cada edição, como referiu Pedro Seromenho, mentor e curador do encontro, na cerimónia de abertura. “Este é um encontro que quebra barreiras e fronteiras, que reúne novos valores”, disse o curador, sublinhado que apesar do caminho já percorrido, o evento procura sem- pre “novos rumos, novos caminhos, novos autores”.

Este ano o evento conta com dois artistas estrangeiros, “dois nomes de renome”. O primeiro é a italiana Simona Mulazzani que além da exposição ‘Retrospecttiva’ é a autora do livro que será apresentado hoje, pelas 16 horas, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, ‘A Minha Magia”.
 

O segundo é Marco Somà, também de nacionalidade italiana, vencedor de vários prémios que também lançará o livro ‘O que é a escola?’, para além de participar numa oficina de ilustração e uma materclass.

No quartel dos antigos bombeiros voluntários, onde se deu o arranque desta edição, podem ser apreciados vários trabalhos de artistas participantes, como por exemplo, Soraia Oliveira, Zita Pinto, Carlo Giovanni, Mariana Rio, Raquel Costa, Sebastião Peixoto ou Pedro Seromenho. Alguns destes trabalhos resultam das oficinas realizadas em conjunto com as escolas. “‘Braga em Risco’ é também para os alunos, para as crianças, e sobretudo, para as famílias”.
 

Em representação da autarquia, Ana Ferreira, chefe de Gabinete da Presidência da Câmara de Braga, agradeceu a presença de parceiros que tornam possível esta panóplia de actividades diversificada. A responsável fez um agradecimento especial ao proprietário do antigo quartel dos bombeiros voluntários que aceitou o desafio de transformar o edifício, por estes dias, no centro do ‘Braga em Risco’.

“É uma oportunidade para as pessoas que nunca terão cá entrado de conhecerem este edifício que hoje é um espaço cultural, unindo artistas e público para conhecer uma parte da programação deste evento”, referiu Ana Ferreira que agradeceu também todo o empenho da equipa da Divisão da Cultura da autarquia de Braga.

Porfírio Correia, chefe do departamento da Cultura da câmara bracarense referiu que é nas “asas sonhadoras” dos criadores presentes no certame que o público terá oportunidade de percorrer os diferentes espaços e apreciar o seu trabalho. “É tempo de viajarmos pela arte da ilustração”, remata.