10 Maio 2025
Arrancou, ontem, a 44.ª Rampa Internacional da Falperra, prova organizada pelo Clube Automóvel do Minho (CAM). Chuva forte marcou a manhã de verificações técnicas, no Sameiro.
Os motores já aquecem. Foi debaixo de uma chuva intensa que arrancou, ontem, a 44.ª Rampa Internacional da Falperra. Emblemática prova - que decorre até amanhã - conta com 151 pilotos inscritos e promete muita emoção e adrenalina nas subidas do Campeonato da Europa de Montanha e Campeonato de Portugal de Montanha JC Group.
Traçado está, este ano, mais rápido fruto do piso novo em algumas zonas do percurso de 5,2 quilómetros até ao Sameiro e Rogério Peixoto, presidente do Clube Automóvel do Minho (CAM) acredita que poderá estar à vista um novo recorde, caso o tempo melhore.
“Em relação ao tempo, penso que vamos ter mais alguma sorte. Não está prevista chuva para domingo. A chuva será mais intensa hoje [ontem] e amanhã [hoje], entre o meio-dia e as três da tarde. Isso, como é evidente, poderá causar-nos alguns transtornos, sobretudo, se houver mais acidentes e tivermos mais paragens, on que vai tornar a prova mais lenta, mas também mais desafiante.
Mas pensamos que, no domingo, por aquilo que está previsto, teremos um dia com algum sol e a pista deve estar seca”, sublinhou o responsável pela organização, considerando que vai ser “uma prova, extremamente, disputada”, com a previsão de “três ou quatro pilotos a lutar pela vitória”.
“Vai ser incrível”, confessou. “Porque o Merlin tem sido sempre campeão aqui, nunca perdeu. O Kevin Petit ganhou as duas primeiras edições do Europeu de Montanha, este ano, o Iraola está ali também para o que der e vier e o Sebastien Petit também não vai querer perder. Portanto, acho que estão criadas as condições para termos um domingo de provas, extremamente, intenso e disputado”, revelou Rogério Peixoto.
Numa rampa conhecida pela velocidade, quanto ao recorde de Christian Merli - (1:46:944, em 2019) - o presidente do CAM acredita que, “com a requalificação do piso que foi feita este ano, estou convencido que, se a luta estiver quentinha no domingo, é possível que haja uma queda do recorde”.
“Se a pista estiver seca e em boas condições, acho que aí sim, estão criadas as condições para que, realmente, o recorde possa ser batido”, frisou.
O primeiro dia, no quartel general da prova instalado no Sameiro, foi dedicado às verificações técnicas: “primeiro, os pilotos têm que fazer as verificações documentais para ver se está tudo em ordem, se têm as licenças todas. A partir daí, podem ir para as verificações técnicas. Nessa parte, é verificado se o carro está em condições como o CDI da Federação Portuguesa e Internacional de Automobilismo. Se está tudo bem com o carro, se os meios de segurança estão corretos, se os fatos têm os códigos actualizados, as dimensões dos pneus, das distâncias entre eixos, tudo isso que tem que estar de acordo com o passaporte técnico do carro, que é um passaporte igual ao que as pessoas têm, em que tudo está lá escrito e, portanto, eles têm que verificar se está tudo em condições e, a partir daí, é que podem começar a treinar e podem entrar na prova”, explicou, dando conta de que a segurança é a prioridade da organização.
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