Conferência na UMinho assinala o Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Reitoria e a Escola de Direito da Universidade do Minho celebram a 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos, com uma conferência que junta mais de 40 oradores de vários países. A abertura é pelas 10h00 e a palestra inaugural cabe a Nuno Piçarra, juiz no Tribunal de Justiça da União Europeia. O evento tem entrada livre e decorre no auditório nobre da Escola de Direito, no campus de Gualtar, em Braga.

A conferência evoca também os 20 anos do mestrado em Direitos Humanos da UMinho e os projetos nesta área do Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov). O programa inclui cinco painéis de manhã e cinco de tarde, em simultâneo, sobre os ramos em que aquele mestrado se tem afirmado: migrações, diversidade cultural, direitos na deficiência, acesso à justiça, inteligência artificial, ambiente, saúde e bioética, igualdade de género, conflitos armados, democracia e governação.

Entre os oradores estão nomes como Vasco Malta, da Organização Internacional das Migrações; Charize Hortmann, do Instituto de Investigação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social; Nuno Borges, da Direção-Geral da Migração e dos Assuntos Internos da Comissão Europeia; Rubén Miranda Gonçalves, da Universidade de Las Palmas (Espanha); José Manuel Pureza, da Universidade de Coimbra; ou Joana Silva Aroso, da sociedade José Pedro Aguiar-Branco Advogados.

O racismo ambiental, o populismo religioso, o advento da IA na saúde e no trabalho, o controlo de fronteiras, a qualidade da democracia portuguesa e a pessoa idosa com deficiência são alguns temas em foco nos painéis. A partir das 16h30, realiza-se a mesa redonda “O futuro do ensino e da investigação em direitos humanos”, com os professores que dirigiram o mestrado em Direitos Humanos da UMinho – Pedro Bacelar de Vasconcelos, Wladimir Brito, Andreia Sofia Pinto Oliveira, Patrícia Jerónimo e Assunção do Vale Pereira. O encerramento é pelas 18h00.