02 Maio 2020
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu mais proteção para os idosos, os mais vulneráveis à pandemia da covid-19, sublinhando que "ninguém, jovem ou velho, é prescindível".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu mais proteção para os idosos, os mais vulneráveis à pandemia da covid-19, sublinhando que "ninguém, jovem ou velho, é prescindível".
"As pessoas idosas têm o mesmo direito à vida e à saúde que as outras", frisou António Guterres, numa mensagem vídeo transmitida na sexta-feira, em que recordou que a taxa de mortalidade por covid-19 nas pessoas com mais de 80 anos é cinco vezes superior à média global.
Segundo o antigo primeiro-ministro português, a pandemia está a gerar "medo e sofrimento incalculáveis" nos idosos, não só devido à doença, mas também por causa do risco de pobreza, discriminação e isolamento.
"Como pessoa idosa que sou, com responsabilidade por uma mãe ainda mais idosa, estou profundamente preocupado com a pandemia a nível pessoal e com os seus efeitos nas nossas comunidades e sociedades", afirmou Guterres, de 71 anos.
Num relatório apresentado na sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas pede que as decisões médicas respeitem sempre os direitos e a dignidade humana e mais apoios sociais para que os idosos não fiquem isolados, apesar do confinamento.
"Para ultrapassarmos juntos esta pandemia, precisamos de aumentar a solidariedade global e nacional e os contributos de todos os membros da sociedade, incluindo os idosos”, sustentou António Guterres.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 235 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.007 pessoas das 25.351 confirmadas como infetadas, e há 1.647 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A covid-19, doença respiratória aguda que pode provocar pneumonias, é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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