01 Outubro 2019
A dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves anunciou hoje que os Dead Combo vão acabar, mas não sem antes se lançarem num passeio pela [sua] história que os vai levar em digressão entre este ano e o próximo.
Numa publicação na rede Facebook assinada pelos dois, Tó Trips e Pedro Gonçalves afirmaram que vão acabar como começaram, ou seja, “os dois”.
“A razão destas palavras é simples: são vocês. Vocês, as pessoas que acreditaram e apoiaram este duo que já dura há 16 anos. Vocês, que permitiram à nossa sensibilidade entrar nas vossas casas. Achámos que por este voto de confiança, devíamos ser honestos e dar-vos a escolher entre estar presentes ou ausentes neste próximos tempos da nossa banda. Para nós, 2020 não será um ano qualquer”, pode ler-se na publicação da dupla instrumental.
Se o encontro entre os dois “foi uma descoberta, uma grande amizade, um diálogo musical, um universo que se foi adensando e clarificando; se todos estes anos foram uma grande festa nas [suas] vidas, não poderia ser de outra forma o final”.
“Decidimos acabar, mas acabar em grande. Não é um final triste, há muita coisa para ser celebrada. De uma forma concreta, acabamos como começámos: os dois. Voltamos aos palcos com uma tour, num passeio pela nossa história. Começará no final de 2019 e acabará em 2020”, revelaram.
No ano passado, os Dead Combo lançaram "Odeon Hotel", sexto álbum de originais assinado pelo baixista Pedro Gonçalves e pelo guitarrista Tó Trips, gravado em Lisboa ao longo de um ano, com produção do músico norte-americano Alain Johannes.
O álbum tem 13 músicas, entre as quais "Deus me dê grana", e na gravação entraram ainda os músicos Alexandre Frazão (bateria), Bruno Silva (viola d’arco), Mick Trovoada (percussão) e João Cabrita (sopros).
A eles juntaram-se ainda o músico norte-americano Mark Lanegan, a interpretar o poema "I know, I alone", de Fernando Pessoa, e o produtor e multi-instrumentista Alain Johannes.
Os Dead Combo surgiram em 2003, com Pedro Gonçalves e Tó Trips a criarem composições instrumentais marcadas pelo rock, pelos blues, pela tradição da música portuguesa e com influências que se estendem a África e à América Latina.
Já editaram álbuns como "Dead Combo - Quando a alma não é pequena", "Lusitânia Playboys", "Lisboa mulata" e "Dead Combo e as cordas da má fama".
01 Março 2021
23 Fevereiro 2021
'Jackpot' de 210 milhões de euros no próximo concurso do Euromilhões
21 Fevereiro 2021
Escolhidas primeiras cinco canções finalistas do Festival da Canção
20 Fevereiro 2021
Design é trunfo para revitalizar olaria tradicional e cerâmica
Deixa o teu comentário