10 Dezembro 2020
Católica realizou webinar, com oradores a afirmar que fundos comunitários são cruciais.
A Universidade Católica, em Braga, organizou recentemente um webinar dedicado à importância dos Fundos Comunitários para o Turismo, nomeadamente, na região Norte. O evento foi organizado pelos alunos, do terceiro ano, da licenciatura em Turismo da Universidade Católica e contou com a presença de vários oradores, entre os quais Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal que revelou as “dificuldades” sentidas este ano, marcado pela pandemia, mas deixou palavras de esperança e resiliência, dando nota dos prémios de turismo que Portugal recebeu.
O presidente da Região de Turismo do Porto e Norte de Portugal analisou, por outro lado, que os meses de Janeiro e Fevereiro, de 2020 foram “muito prometedores”, com indicadores de ocupação superiores ao mesmo período de 2019. Destacou, ainda, as excelentes taxas de ocupação hoteleira durante o mês de Agosto, nas regiões do Douro, Trás-os-Montes e Minho.
Relativamente a Braga destacou a ligação estratégica com Fátima e Santiago de Compostela, nomeadamente para o Turismo Religioso e a recente inscrição do Santuário do Bom Jesus na lista do Património Mundial da UNESCO, transformando-se em “mais um activo fundamental para o turismo do Norte de Portugal e, especialmente, para Braga”. “Os fundos comunitários têm sido fundamentais para o desenvolvimento do turismo na região Norte e na relação com a Galiza e Castela e Leão em Espanha”.
Varico Pereira, docente de Turismo da Católica, destacou a importância de trazer à universidade estas temáticas, para que os alunos e o público em geral possam conhecer todo o trabalho que se tem desenvolvido e o que se poderá fazer no futuro, para potenciar a actividade turística e o emprego no turismo, através dos fundos comunitários.
O tema dos fundos comunitários e das oportunidades em vista foi destrinçado por Paulo Carrança, coordenador do Gabinete de Projectos da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. O responsável apontou para os apoios activos, nomeadamente os relacionados com a pandemia de Covid-19, para as empresas mais afectadas, destacando os apoios à restauração. “Estes apoios são destinados à retoma e direccionados para micro e pequenas empresas”.
Fora do âmbito Covid-19, existem duas linhas activas para a inovação produtiva, em territórios baixa densidade, destinados à inovação e crescimento dos destinos e existe ainda o sistema de empreendedorismo qualificado. Disse ainda que o ‘Norte 2020’ está ainda “activo” e apontou para projectos transfronteiriços para potenciar a navegabilidade do rio Minho e para os Caminhos de Santiago.
18 Janeiro 2021
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