Braga, quinta-feira

Juventude Popular vai ouvir universitários e apresentar propostas aos deputados do CDS

Nacional

08 Março 2020

Lusa

A Juventude Popular (JP) inicia na segunda-feira uma ronda de reuniões com associações de estudantes do Ensino Superior, com o objetivo de apresentar medidas ao grupo parlamentar, disse à agência Lusa o presidente interino.

Estas “Jornadas Académicas”, como apelidaram os jovens centristas, vão arrancar com os representantes dos alunos da Universidade do Minho, mas a JP pretende reunir-se “com o movimento associativo de todo o país”.
 

Segundo transmitiu à Lusa o presidente interino da estrutura, Francisco Mota, o objetivo é “concentrar em Braga as reuniões” entre a JP e as associações académicas.
 

A par dos representantes dos estudantes, os jovens do CDS-PP querem reunir-se igualmente com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado.
 

Esta maratona de reuniões vai terminar “com um pacote de propostas a serem entregues ao grupo parlamentar do CDS”.
 

“Cabe-nos fazer chegar, a quem de direito, a visão dos jovens para o futuro. É nesse sentido que nos comprometemos a concretizar estas iniciativas em propostas sólidas e não ficar apenas pelas intenções. Para nós, investir na educação, é apostar no futuro das próximas gerações”, afirmou o presidente da JP.
 

Francisco Mota salientou igualmente que “o Ensino Superior será uma prioridade” no seu mandato.
 

Para concretizar esse objetivo, é preciso “sair da esfera política e ouvir as partes interessadas”, salientou.
 

Os temas que estarão em cima da mesa nestas reuniões prendem-se com o “alojamento estudantil, a revisão do RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior], a redefinição da rede de ensino e a reforma do acesso ao ensino superior”.
 

“Procuraremos sempre a via das reformas estruturais, as novas gerações anseiam por alterações que assegurem o futuro não apenas em alterações de maquilhagem ao sistema”, notou Francisco Mota, adiantando que a JP quer garantir “que o mérito funciona como elevador social”.
 

Francisco Mota assumiu a presidência interina da JP depois de o seu antecessor, Francisco Rodrigues dos Santos, ter sido eleito presidente do CDS, num congresso que decorreu em Aveiro no final de janeiro.

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