Loureiro ConVida promove casta de vinho verde em Ponte de Lima

O Loureiro de Ponte de Lima ConVida abriu ontem portas no Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima, continua hoje e encerra amanhã.

Produtores locais mostram os seus vinhos, mas também há chouriço assado e rissóis, bolos de bacalhau, pataniscas e queijos para degustar.
 

Tendo como interesse central o vinho verde da casta Loureiro, o certame propõe aos visitantes a oportunidade de participar em provas comentadas, showcookings com harmonizações música ao vivo, um wine cocktail bar, foodtrucks e zonas de lazer.
 

O vereador Paulo Sousa, que fez ontem a abertura oficial do evento, disse aos jornalistas que o vinho “é um sector que é transversal ao nosso mundo rural, que embora envolve largas centenas de produtores”.
 

“Temos aqui uma casta emblemática que é a casta Loureiro, uma casta que o município de Ponte Lima tem vindo a valorizar, a trabalhar conjuntamente com os restantes municípios no âmbito do Loureiro do Vale do Lima e este evento tenta promover para a excelência todo o potencial da casta Loureiro com mais de duas dezenas de produtores que estão aqui presentes neste evento, de todo o Vale do Lima “, acrescentou.

Segundo o autarca, “felizmente aqui em Ponte de Lima há cada vez mais produtores de qualidade, de referência, de excelência o que também atrai cada vez mais investidores nacionais do sector dos vinhos, grandes produtores nacionais que olham para o Vale do de Lima, para a casta Loureiro como uma casta de futuro e isso tem ajudado no desenvolvimento do território”.
 

Questionado se a conjuntura internacional complexa suscita preocupações aos exportadores, o vereador admitiu que a guerra levou a “dificuldades no mercado russo”.

Reconhecendo que o mercado americano também “pode ser um problema com o aumento das tarifa principalmente para os grandes produtores como as adegas cooperativas”, Paulo Sousa considerou que “com a procura do mercado internacional para os nossos vinhos verdes, com a promoção internacional quetem feito, eu acho que há aqui também uma oportunidade de conquista de outro tipo de mercados, de posicionamento dos nossos vinhos nesses mercados e eu acho que se trabalharmos bem em conjunto, não iremos sentir tanto esse efeito como outras regiões vitivinícolas do país e esse é um trabalho que temos que fazer todos em conjunto, desde os produtores às autarquias, aos vinhos de Portugal e ao Turismo de Portugal no sentido de posicionarmos este sector noutros mercados”.
 

Sobre a combinação com o Concurso de Saltos Internacional, evento equestre que decorre em simultâneo, Paulo Sousa frisou que se trata de “pilares do desenvolvimento do nosso concelho”.

“Estamos a falar aqui também de um produto endógeno que é o vinho, porque está ligado ao mundo rural, mas também o cavalo e então conseguimos atrair dois tipos de públicos com perfis diferentes, mas que se complementam muito bem”, realçou.