Vitória SC decide hoje, com o Betis (20h), a passagem aos ‘quartos’ da Conference, após empate (2-2) em Sevilha. Técnico pede estádio a ‘ferver’.
Depois de uma bela exibição e um resultado animador, alcançado no jogo da primeira mão, em Sevilha, Luís Freira quer hoje um Vitória SC a dar mais uma demonstração de força, diante do Betis, na 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Conferência, no D. Afonso Henriques, a partir das 20 horas.
“Trouxemos uma igualdade, não uma vantagem, e vai começar outro jogo. Isto está empatado e esperamos ter o nosso jogo bem assente em campo. Sabemos o que temos de fazer em campo, os pontos fortes do adversário, que continua a ser uma equipa com jogadores mundialmente conhecidos e que assumiu a candidatura a vencer a Liga Conferência. Tenho confiança de que vamos fazer um grande jogo novamente. Temos ambição máxima para o jogo de amanhã [hoje]”, lançou o técnico do Vitória SC, olhando para os desafios que o Betis pode colocar aos vimaranenses.
“Em Sevilha conseguimos aliar o jogo colectivo à qualidade individual que tivemos nos golos. Do outro lado também há isso, são duas equipas que gostam de jogar o jogo. Queremos mostrar essa identidade. Temos de tentar ao máximo ser o Vitória SC, mostrar aquilo em que acreditamos. O adversário é fensivo, que ganhou ao Real Madrid e ao Las Palmas na Liga, está numa fase ascendentes. São uma equipa audaz e vão querer baliza. Só passa quem ganha, nós vamos jogar para ganhar, temos de saber estar juntos, sofrer quando for necessário, mas muito virados para a baliza adversária. Se calhar vai ser preciso fazer mais remates à baliza. Disseram que fizemos doi remates e dois golos em Sevilha, se calhar agora temos de fazer mais”, analisou Luís Freire, que recusa olhar já para uma eventual final, mesmo em caso de sucesso esta noite.
“Não damos passos para o futuro, mas sim um passo de cada vez. O jogo de amanhã [hoje] é o mais importante. Queria apelar aos adeptos, o seu apoio é fundamental. Não temos camisola 12 no plantel, está guardada para os adeptos, precisamos da energia deles em cada falhanço do adversário, em cada recuperação de bola e em cada chegada à área contrária.
Jogamos em casa e Guimarães vai estar em peso a a apoiar-nos. Foi extraordinário o que fizeram em Sevilha e no Bessa, apelamos à camisola 12 para nos ajudar novamente. Queremos estar todos juntos em campo à procura da felicidade”, pediu o técnico de 39 anos.
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