09 Fevereiro 2021
Reunião do executivo de Guimarães realizou-se ontem por videoconferência. PSD acusou executivo socialista da perda de atractividade e de competitividade na última década.
O concelho de Guimarães terá “a curto prazo” mais de três mil fogos em todo o território, dando resposta à procura. “Estamos a tratar de aumentar a oferta da habitação há uns anos. Guimarães tem uma forte atractividade, exactamente ao mesmo nível da cidade do Porto, e as pessoas querem mesmo morar em Guimarães”, assegurou, ontem durante a reunião do executivo, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, depois do PSD acusar a gestão socialista de “perda de atractividade e de competitividade ao longo da última década, seja na perda de população, que é evidente, seja na ausência de uma política capaz de atrair investimento e de fixar empresários locais, tendo-se perdido a centralidade no contexto nacional e mais preocupante ainda no contexto regional”.
Domingos Bragança lamenta que os vereadores do PSD “só puxem Guimarães para baixo”. Respondendo ao vereador social-democrata Ricardo Araújo sobre o relatório recentemente apresentado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, o presidente da autarquia esclareceu que à data de 30 Junho de 2020 o apoio corresponde apenas a 14,2% do total dos fundos aprovados para o Norte, no âmbito dos programas de política de coesão. “O concelho de Guimarães ocupa o 8.º lugar entre os 86 concelhos da região, captando 28, 3 milhões de euros aprovados.
Guimarães sempre se afirmou e é sujeito de inveja de outros territórios por captar muitos fundos comunitários. Por isso, a minha dificuldade quando estou a negociar os fundos, porque o discurso é sempre que Guimarães tem tudo e temos que repartir por todos. A minha função é puxar para cima e tenho feito força para valer Guimarães e todos reconhecem que Guimarães tem exactamente essa força social, política, económica e história”, defendeu o presidente, pedindo para “não se puxar Guimarães para baixo por causa de questões partidárias e por causa das eleições”, que se realizam em Outubro.
Sobre a perda de população, Domingos Bragança foi peremptório: “ninguém compra habitação quando ela não existe”. Entretanto, “o projecto da Caldeirôa está aprovado e também está em condições de avançar o projecto do Cavalinho, estando-se a trabalhar noutras zonas da cidade mais a Norte, junto à UMinho”, revelou o autarca, evidenciando ainda a importância da revisão do Plano Director Municipal (PDM).
O vereador do PSD, Ricardo Araújo, começou por criticar o executivo socialista de ser “incapaz” de liderar uma agenda política de crescimento e de desenvolvimento. “Para lá da retórica socialista, os números são implacáveis a contrariar a narrativa oficial. A captação de fundos públicos nomeadamente no quadro Portugal 2020 é mais um indicador preocupante. Com base na publicação recente da CCDR Norte podemos constatar a nossa preocupação da perda de atractividade e competitividade comparada com concelhos vizinhos e demonstra a incapacidade da gestão do PS de projectar o futuro e de definir projectos estratégicas alinhados com as prioridades nacionais e europeias, a incapacidade de fazer candidaturas elegíveis e o esgotamento que o PS tem ao fim de 32 anos de poder”, apontou o dedo Ricardo Araújo, acusando ainda que o presidente da autarquia de misturar “alhos com bogalhos”.
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