Braga, quinta-feira

Mau tempo frustrou expectativas do comércio tradicional para a época

Regional

23 Dezembro 2019

Redação

Presidente da ACB realça as consequências do mau tempo sentido neste mês de Dezembro para as expectativas do comércio tradicional.

As expectativas do comércio tradicional para esta época natalícia não se vão concretizar, muito culpa das condições meteorológicas que se sentaram ao longo das últimas semanas e particularmente nos últimos dias. Quem o constata é o presidente da Direcção da Associação Comercial de Braga (ACB).

Domingos Macedo Barbosa, em declarações ao Correio do Minho, dá nota de que os comerciantes de rua se ressentem com as consequências da chuva e do vento forte que se têm verificado e que afectaram a afluência de pessoas ao centro da cidade e, consequentemente, às lojas.

“Infelizmente, nos últimos dois, três anos esta situação tem sido recorrente. Fazia falta um mês de Dezembro mais seco, com menos chuva, porque este é um mês de muita expectativa para os comerciantes. E quando está o tempo seco anda muita gente na rua”, refere Macedo Barbosa, realçando que “muitos negócios esperam por Dezembro para equilibrar a sua tesouraria, mas, naturalmente, com este mau tempo, acaba por haver prejuízo para essa expectativa”.

Com a época de saldos à porta, o comércio poderá beneficiar de um aumento de clientela, mas que, segundo Domingos Macedo Barbosa, nunca compensará os negócios que ficaram por realizar na época natalícia, um dos momentos mais fortes do comércio.

Animação de Rua marcada pelos cancelamentos

Além do comércio tradicional , também a programação do ‘Braga é Natal’ foi muito afectada pelas condições atmosféricas, como lamenta a vereadora da Cultura, Lídia Brás Dias.

Tendo como lema ‘O Natal é na rua’, a programação natalícia acabou por sofrer muitos cancelamentos, destacando-se o cancelamento da Parada de Natal, que estava prevista para o dia 15, e é um dos pontos mais altos do programa ‘Braga é Natal’.

A chuva não só afectou as actividades ao ar livre, como as que estavam previstas para a tenda de Natal, montada na Avenida Central. “Muito embora as boas condições da nossa tenda, sobretudo devido ao vento forte que se sentiu, tivemos de cancelar muitas iniciativas porque não estavam reunidas as condições para as concretizar, concretamente condições ao nível da segurança”, refere Lídia Dias ao ‘Correio do Minho’.

A vereadora revela ainda que relativamente aos espectáculos que foram suspensos a autarquia vai de alguma forma tentar compensar quem não se apresentou, porque foi “muito trabalho, muita entrega, que acabou por não se concretizar devido ao mau tempo”.

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