07 Julho 2020
O treinador Nuno Manta Santos pediu hoje um grito de revolta aos futebolistas do despromovido Desportivo das Aves na receção ao Vitória de Setúbal, na quarta-feira, em encontro da 31.ª jornada da I Liga.
O treinador Nuno Manta Santos pediu hoje um “grito de revolta” aos futebolistas do despromovido Desportivo das Aves na receção ao Vitória de Setúbal, na quarta-feira, em encontro da 31.ª jornada da I Liga.
“Colocámos objetivos internos, individuais e coletivos para termos um objetivo comum em todos os jogos. Amanhã [quarta-feira], temos de procurar a vitória do primeiro ao último minuto e vamos trabalhar para isso. Queremos dar uma alegria a nós próprios e já está na altura de fazermos um grito de revolta”, frisou o técnico, em conferência de imprensa.
Os nortenhos não ganham há 11 rondas consecutivas e ainda não marcaram golos desde a paragem motivada pela pandemia de covid-19, numa tendência explicada pela “quebra física e anímica” dos jogadores em “momentos-chave dos jogos”, distinta do “caráter, compromisso e respeito” apreciados por Nuno Manta Santos.
“Tem de existir uma revolta interna, isto é, uma autoconfiança para eles conseguirem virar a página para o resto do jogo. Há momentos em que caímos em termos de motivação e isso paga-se caro na alta competição: desfocamo-nos, a concentração diminui e o adversário aproveita os erros que vamos cometendo”, sustentou.
O Desportivo das Aves confirmou a descida à II Liga em 29 de junho, quando perdeu na receção ao Moreirense (1-0), e abandonou uma luta da permanência partilhada por nove clubes, incluindo o Vitória de Setúbal, que recrutou o treinador Lito Vidigal para superar o ‘jejum’ de 12 partidas seguidas sem triunfos nas quatro jornadas finais do campeonato.
“Há sempre motivação quando há uma ‘chicotada’. O ‘mister’ Lito é capaz de transformar a equipa do Setúbal em dois dias e vamos preparar-nos para várias situações que possa apresentar. Há pressão para o Setúbal, mas já disse anteriormente que, por vários contextos, há muito mais pressão neste momento para nós”, apontou.
Os avenses precisam de pontuar nas quatro jornadas finais para evitarem o estatuto de último classificado da I Liga com menos pontos num campeonato disputado a 34 rondas e com menor média de pontos por jogo, numa altura em que Nuno Manta Santos já utilizou 42 atletas em 30 encontros, incluindo 12 elementos provenientes da equipa sub-23.
“Não estou aqui a querer lançar jovens só por lançar, mas cabe-me escolhê-los face ao rendimento que apresentam. Queremos estabilidade no ‘onze’, mas ao longo da época tivemos jogadores castigados, em sub-rendimento ou com problemas pessoais que não podiam estar disponíveis. Tentámos solucionar os problemas da melhor forma”, explicou.
O Desportivo das Aves aguarda pelo desfecho de um processo junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, assente na ausência de documentos comprovativos quanto à regularização salarial de jogadores e treinadores em março e abril, cujo incumprimento pode custar uma penalização de dois a cinco pontos.
O Desportivo das Aves, 18.º e último classificado, com 14 pontos, recebe o Vitória de Setúbal, 16.º e antepenúltimo, com 30, três acima da zona de despromoção, na quarta-feira, às 21:15, no Estádio do CD Aves, em partida da 31.ª jornada com arbitragem de João Bento, da associação de Santarém.
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