Braga, sábado

O gnration vai ficar vivo com o eletrizante rock dos Caveira. A banda lisboeta apresenta o seu primeiro álbum num concerto que chega a Braga em outubro.

Diversos

08 Outubro 2024

Redação

Há quase vinte anos que na noite de Lisboa se vem avistando uma CAVEIRA. A lenda deste abantesma começa em trio, mas, nos dias que correm, os concertos são dados em quarteto. Com apenas um elemento do alinhamento original, dia 12 de outubro, os CAVEIRA apresentam o seu disco de estreia ficar vivo, no gnration.

A banda nasce nas noites de quarta-feira no “bar dos Delfins”, o Lotus Bar, em Cascais. As mágicas noites de jams sessions juntaram Pedro Gomes e Rita Vozone, nas guitarras, com Quim Albergaria, na bateria, e serviam de pretexto para ensaiar e tocar de borla. É no meio deste improviso que surgem os Caveira, como desvendou Gomes numa entrevista ao Rimas e Batidas. Admite que no início não passava de uma brincadeira, contudo pelo final da década de 2000, este coletivo já tinha partilhado palco com Damo Suzuki, Devendra Banhart, Psychic Hills ou Comets on Fire. Assim, a lenda crescia e dissemina-se por entre as sombras de Lisboa.
 

Os tempos como trio já lá vão, com os CAVEIRA, atualmente, a serem constituídos por quatro elementos. Pedro Gomes, o cabecilha na guitarra, é o único resistente da turma de 2005, a quem se juntou Gabriel Ferrandini, na bateria, e não tardou até Pedro Sousa, no saxofone, e Miguel Abras, no baixo, completarem o quarteto que hoje conhecemos.
 

Com quase duas décadas de existência, o coletivo já tinha lançado um par de gravações caseiras, com África e Cena Espírita em formato CDr, durante um período crescente da música independente em Portugal, altura em surge também Quebranto, pelas mãos da editora Rafflesia. Contudo, ficar vivo é o primeiro disco formal da banda e o som que Pedro Gomes sempre idealizou para este projeto.
 

Três longas faixas compõem o disco de estreia dos CAVEIRA, que inaugura um novo capítulo na nova vida deste espectro sensorial que se prepara para invadir os palcos para lá da capital. Ficar vivo reflete a máxima do som avassalador, do improviso cru e do barulho. Um álbum que pode ser descrito como a felicidade de um rock metafísico em diretíssima metalinguagem. O concerto de apresentação do disco de estreia não foge a estas máximas, podendo-se esperar um frenético e intenso ambiente.
 

Dia 12 de outubro, no gnration, os CAVEIRA apresentam o seu álbum de estreia ficar vivo, prometendo músicas barulhentas e agitadas capazes de deixar o público em êxtase.

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