13 Março 2025
A Câmara de Braga manifestou hoje o seu “mais profundo pesar” pela morte do antigo ministro Miguel Macedo, recordando-o como um “ilustre bracarense que dedicou grande parte da sua vida ao serviço público e à causa política”.
Em comunicado, a Câmara de Braga, liderada pelo social-democrata Ricardo Rio, diz que a morte de Miguel Macedo representa “uma perda significativa” para Braga e para o país.
Sublinha que Miguel Macedo, ao longo da sua vida, “manteve sempre um forte vínculo à sua cidade natal, acompanhando de perto a evolução de Braga e contribuindo ativamente para o seu desenvolvimento”.
“Para além do seu percurso governativo e parlamentar, Miguel Macedo foi também advogado e, mais recentemente, comentador político, partilhando o seu conhecimento e experiência com a sociedade”, acrescenta.
Por isso, o município de Braga apresenta “as mais sentidas condolências à sua família, amigos e a todos aqueles que com ele partilharam o caminho da política e do serviço à comunidade”.
Miguel Macedo foi candidato à Câmara Municipal de Braga em 1993, vereador entre 1993 a 1997 e deputado municipal em diversos mandatos.
O ex-ministro social-democrata Miguel Macedo morreu hoje aos 65 anos, segundo disse à Lusa fonte do PSD.
Miguel Macedo desempenhou vários cargos políticos, entre os quais de deputado, líder parlamentar e ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, sendo atualmente comentador na CNN/Portugal e da TSF no programa "O Princípio da Incerteza".
Nascido em Braga a 06 de maio de 1959, Miguel Macedo era licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e exercia atualmente a advocacia.
Foi secretário-geral do PSD entre 2005 e 2007, quando o partido era liderado por Luís Marques Mendes.
Miguel Macedo foi secretário de Estado da Juventude do primeiro governo de maioria absoluta de Aníbal Cavaco Silva, entre 1990 e 1991, integrando depois o mesmo ministério, tutelado por Couto dos Santos.
Entre 2002 e 2005, integrou os governos de coligação PSD/CDS-PP de Durão Barroso (XV) e de Pedro Santana Lopes (XVI), como secretário de Estado da Justiça.
Foi também ministro da Administração Interna do governo liderado por Pedro Passos Coelho, do qual se demitiu em novembro de 2014 na sequência de uma investigação à atribuição de vistos Gold, processo do qual seria absolvido.
Em 2024, foi eleito presidente da mesa da assembleia distrital de Braga do PSD.
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