Braga, sexta-feira

‘Paisagens Construídas’ patente na zet gallery

Diversos

29 Setembro 2024

Marlene Cerqueira Marlene Cerqueira

zet gallery inaugurou a exposição ‘Paisagens Construídas’, de Inês d’Orey, uma mostra elaborada a partir do livro homónimo de Valdemar Cruz, cuja publicação foi apoiada pelo dstgroup. É uma exposição “extraordinária”, segundo José Teixeira.

“Este olhar da Inês d’Orey sobre a arquitectura é absolutamente extraordinário” destacou José Teixeira, CEO do dstgroup, no âmbito da inauguração da nova exposição patente na zet gallery, ‘Paisagens Construídas’, ontem inaugurada.
 

A mostra, que fica patente até 19 de Outubro, surge a partir do livro homónimo de Valdemar Cruz, cuja publicação foi apoiada pelo dstgroup.
 

Em exibição estão 16 imagens das obras que integram o referido livro ‘Paisagens Construídas – O passado e o presente da arquitectura portuguesa em 16 obras+1’.
 

Ao Correio do Minho, Valdemar Cruz recordou que o livro foi elaborado a partir de escolhas individuais de mais de meia centena de arquitectos, críticos, curadores, professores das Faculdades de Arquitectura, artistas plásticos, engenheiros civis, fotógrafos, e um geógrafo.


A partir dessas indicações, Valdemar seleccionou um corpo de 16 obras representativas do que de melhor conceberam os arquitectos portugueses desde o início do séc. XX até a actualidade. Foi essa a proposta que levou ao dstgroup que patrocinou a publicação do livro, uma obra que está esgotada. “O livro enquanto objecto é lindíssimo, independentemente do seu conteúdo. O que gosto de reforçar é que o livro, tal como existe só foi possível graças ao apoio dado pela dst. Poderíamos ter um livro a partir do projecto, mas não com a qualidade e a dimensão que este livro tem”, sublinhou o autor, que convidou Inês d’Orey para fotografar as obras sugeridas para o livro.
 

“Este projecto foi um trabalho muito bom, muito interessante. Foi uma satisfação receber o convite do Valdemar que me deu toda a liberdade para fotografar, não me impondo qualquer constrangimento”, referiu Inês d’Orey, realçando que a selecção das imagens que integram a obra acabou por ser feita em conjunto com o autor e também com o designer André Cruz.


Na exposição estão 16 imagens, mas há mais de uma centena que podem ser viste na exibição de slides que integra a mostra. São as imagens das obras indicadas pelos que aceitaram o repto do autor.


Já José Teixeira realçou o privilégio que é para a dst ter sobre si uma luz. Nesta inauguração citou o verso ‘Ilumina-me’, de uma das músicas de Abrunhosa. “Quando temos sobre nós luz aparecem-nos imensos projectos e é uma luz que acontece por opções de vida empresarial que fazemos, pela nossa actividade cultural diversa nas artes, na literatura, na poesia, na filosofia, e agora, pela primeira vez, vem a Portugal o Nobel da Literatura (o autor francês J.M.G. Le CLézio), convidado por nós e as pessoas vêm porque tem confiança em nós”, afirmou. O Nobel da Literatura vem a Braga a 17 de Novembro, no âmbito do Festival Literário Utopia.
 

“Quando somos centrais por estarmos iluminados por essas opções das artes liberais aparecem-nos muitos projectos e um deles foi este projecto do Valdemar Cruz”, acrescentou.


Teixeira elogiou a obra, mas também as imagens captadas por Inês D’Orey, considerando que esta é uma exposição que interessa a todos, em particular aos arquitectos e designers.


Mostrou-se particularmente feliz por haver duas obras em que a dst participou, a Ponte do Carrilho da Graça e o Estádio Municipal de Braga.


E no âmbito da arquitectura mostrou-se feliz com outro feito da dst. “É uma honra. Agora temos o Siza a trabalhar connosco, o Souto Moura a trabalhar connosco, o Norman Foster a trabalhar connosco, o que em Braga não é normal. É uma honra para nós. Como é uma honra ter aqui esta obra e esta exposição”.

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