04 Janeiro 2025
Relatório Anual de Arrendamento do Idealista coloca a cidade de Braga em terceiro lugar da lista de capitais de distrito onde o valor das rendas aumentou mais no ano passado (13,3 por cento). Viana do Castelo ocupa a quarta posição.
As rendas de casa aumentaram mais de 12 por cento, em 2024, nos distritos de Braga e Viana do Castelo.
O Relatório Anual de Arrendamento do Idealista, publicado ontem, revela que os valores no distrito de Braga aumentaram 13,3 por cento e 12,6 por cento em Viana do Castelo. O aumento maior registou-se em Faro (13,9 por cento e em Santarém (13,6 por cento). Braga e Viana do Castelo ocupam a terceira e quarta posição.
Os aumentos menos elevados aconteceram em Lisboa (4,1 por cento) e no Porto (4,7 por cento). O preço das casas para alugar desceu em Aveiro (-1,6 por cento) e Leiria (-1,4 por cento).
Contudo, Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa, com o valor do metro quadrado (m2) a atingir 21,8 euros. Braga ocupa o nono lugar, com o metro quadrado a chegar aos 9,8 euros. Segue-se Viana do Castelo com 8,5 euros/m2. Castelo Branco tem o preço mais baixo, com sete euros/m2.O mesmo relatório revela também que nos últimos 12 meses, os preços das casas para arrendar subiram 10,9 por cento em Braga, sendo que Viana do Castelo ocupa a última posição com um aumento de 2,8 por cento. A lista é liderada por Vila Real, onde foi registado um acréscimo de 21,4 por cento.
No ranking dos distritos mais caros para arrendar casa, Braga ocupa a 12.ª posição, com 9,5 euros/m2, logo seguido de Viana do Castelo, com 8,4 euros/m2.
Todas as regiões do país registaram aumentos em termos de arredamento. A Grande Lisboa, com 19,3 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,1 euros/m2), Norte (14,3 euros/m2) e Algarve (14,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,2 euros/m2), Centro (9,4 euros/m2) e o Alentejo (10,5 euros/m2) que são as regiões mais baratas. O índice depreços imobiliários do Idealista tem em conta os preços de oferta publicados pelos anunciantes e a tipologia ‘moradias unifamiliares’. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. Entretanto a Deco Proteste indicou que este ano os senhorios vão poder aumentar as rendas até 2,16 por cento.
“A actualização anual das rendas em 2025 será de 2,16 por cento e aplica-se aos contratos em curso. Ainda assim, não é obrigatória.
O senhorio pode decidir não o fazer ou escolher qualquer mês de 2025 para actualizar o valor da renda, desde que o avise com 30 dias de antecedência. Se o senhorio não tiver aumentado a renda nos últimos três anos, pode fazê-lo agora, aplicando os coeficientes de actualização das rendas respectivos, o que poderá resultar num aumento de cerca de 11 por cento”, indicou a Deco Proteste na página da Internet.
A associação de defesa do consumidor revelou que “o coeficiente de actualização das rendas é apurado anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e publicado no Diário da República, até 30 de Outubro de cada ano, para que possa ser aplicado desde o início do ano seguinte.” A dedução das rendas em sede de IRS passa a ter um limite de 700 euros.
O senhorio deve comunicar o aumento da renda por carta registada ao inquilino, com uma antecedência mínima de 30 dias.
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