Residência universitária pronta no primeiro trimestre de 2026

A residência universitária que vai nascer na antiga fábrica Confiança estará pronta no primeiro trimestre de 2026 e terá capacidade para albergar 786 estudantes, distribuídos por 501 unidades de alojamento. O investi- mento é de 25,51 milhões de euros, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Este é um projecto absolutamente estruturante a nível nacional e um projecto crucial a nível local”, afirmou Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal. O edil falava ontem de manhã, na cerimónia de assinatura do contrato de empreitada - com o Grupo Casais - para a construção da residência universitária na antiga fábrica Confiança, uma obra “que vai marcar o futuro da cidade”.

Para além de duplicar a capacidade instalada das residências universitárias da Universidade do Minho, “este projecto é ele próprio uma alavanca não só para reaproveitar este edifício, mas também para regenerar toda aquela envolvente”.

Ricardo Rio lembrou que a par da residência universitária, aquela zona da cidade, na freguesia de São Victor, contará também, em breve, com o novo hospital da CUF e a Unidade de Saúde Campos Vilar.

“É uma zona que no contexto da cidade de Braga se vai reinventar”, realçou.

Para se ter noção do impacto desta obra, o montando previsto para a sua execução é superior ao conjunto dos projectos de reabilitação do Forum Braga, do Mercado Municipal, do Parque Desportivo da Rodovia, da construção do Quartel dos Bombeiros Sapadores e da reabilitação da Pousada de Juventude. “Todos estes projectos juntos representam um investimento agregado menor do que o que vai ser investido para criar esta nova residência universitária”, afirmou o autarca.

Ricardo Rio lembrou ainda que, a nível nacional, este é “claramente o maior projecto, quer na capacidade de alojamento que vai propiciar, quer do ponto de vista financeiro. São 25,5 milhões de euros, o maior envelope financeiro disponibilizado para residências universitárias no âmbito do PRR”.

A gestão da residência deverá ser assumida pelos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, sendo que esta residência vai servir alunos da Universidade do Minho, mas também do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).

Presente na cerimónia esteve também a vereadora que tutela as obras municipais. Olga Pereira referiu que este era “um dia muito feliz” para Braga, pois finalmente arranca “um projecto estratégico” para o município, não apenas pelo que vai representar em termos de resposta para os estudantes, mas também pelo que vai representar em termos de reabilitação urbana e do aliviar da pressão sobre o arrendamento à volta da UMinho.