SC Braga: “queremos estar na final da Taça da Liga”

Quatro dias depois do triunfo no Estádio da Luz, para o campeonato, o SC Braga volta a medir forças com o Benfica, agora e, Leiria, na segunda meia-final da Taça da Liga, num jogo que arranca às 19.45 horas.

“Na última antevisão disse que estes dois jogos se iam enquadrar em dois parâmetros de um padrão em que a nossa equipa tem respondido de forma excelente. O primeiro parâmetro deve-se aos jogos fora e o outro nos jogos a decidir, em que sempre que fomos chamados a decidir coisas a equipa respondeu bem”, referiu Carlos Carvalhal.

“Conseguimos o primeiro objetivo, dentro destes dois, que foi a vitória no Estádio da Luz, mas temos noção que jogámos frente a um grande clube, com uma excelente equipa técnica e jogadores de elevado nível. Vencemos porque fomos muito determinados, tivemos ousadia e ganhámos um jogo muito difícil. Mas, temos consciência de que foi mesmo muito difícil”, explicou o técnico do SC Braga, reiterando a necessidade, para o duelo desta quarta-feira, de existir “crença de que é possível vencer”, para além “do foco, determinação e coesão” que os guerreiros já demonstraram no passado sábado.
 

“Temos de ser humildes e perceber que vamos defrontar um adversário muito complicado. Queremos vencer e, para isso, temos de ter ainda mais argumentos do que no último jogo, porque o Benfica também vai dar mais qualquer coisa. E nós queremos estar na final da Taça da Liga”, vincou Carvalhal, reflectindo sobre a importância de vencer dois jogos consecutivos contra o Benfica.

“Vou dar este dado: nos últimos sete confrontos com o Benfica, vencemos cinco [com Carvalhal a treinar o Braga]. Se vencermos mais um não é regularidade, mas uma situação extraordinária. Vencer na Luz não é fácil, o Braga conseguiu-o poucas vezes na história, mas o importante não é o que fizemos no último jogo, pois este é um jogo completamente diferente, a abordagem poderá ser diferente e é uma final. O que conta é o momento e temos de estar preparados para isso. É preciso acreditar que é possível vencer, de corpo, alma, sentir, interiorizar. Se assim for, podemos vencer, mas sabendo que o jogo será muito difícil”, explicou Carvalhal, que não acredita num oponente pressionado.

“É uma final. A questão seria mais pertinente se fosse no campeonato. Vão esgrimir argumentos e não conta nada o último jogo. Esperamos estar a um nível elevado para destronar um grande adversário”, concluiu.