Braga, quinta-feira

SIMAB aumenta lucros em 6,8% para 2,6 ME no 1.º semestre

Economia

11 Agosto 2020

Lusa

A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB) encerrou o primeiro semestre com um resultado líquido consolidado de 2,6 milhões de euros, mais 6,8% face ao mesmo período de 2019, foi hoje anunciado.

A empresa do grupo Parpública (sociedade gestora de participações sociais do Estado português) apresentou, no final do primeiro semestre deste ano, um resultado líquido consolidado, antes de interesses minoritários, positivo em 2,6 milhões de euros, superior em 6,8% (mais 165,9 mil euros) àquele verificado no mesmo período do ano passado, anunciou em comunicado.
 

De acordo com a informação do grupo que gere as plataformas logísticas e mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro, a SIMAB “encerrou o primeiro semestre de 2020 com diminuição da dívida, reforço do resultado líquido e dos seus capitais próprios”.
 

Também o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ascendeu a 6,135 milhões de euros, ficando igualmente acima do registado no período homólogo de 2019, em 255,1 mil euros.
 

O grupo dá ainda conta do crescimento das margens operacionais positivas ao nível do EBITDA e do EBIT (lucros antes de juros e impostos), respetivamente, de 71% (mais 3,3 pontos percentuais) e 40% (mais 3,7 pontos), no período em análise.
 

Por sua vez, o EBIT consolidado ascendeu a 3,697 milhões de euros, mais 7,4% (255,4 mil euros) do que no período homólogo de 2019, ficando abaixo do Plano de Atividades e Orçamento do segundo trimestre de 2020 (PAO2T20), em cerca de 491,6 mil euros (menos 11,7%).
 

Os encargos financeiros consolidados ascenderam a 203,9 mil euros, valor que fica abaixo do registado no primeiro semestre de 2019 e do PAO2T20, respetivamente, em 47 mil euros (-18,7%) e 26,7 mil euros (-11,6%), o que traduz “a redução do passivo financeiro e a melhoria nas condições de ‘pricing’”, aponta a SIMAB.
 

“Há um reforço dos capitais próprios em 2,8 pontos percentuais, quando comparado com 31 de dezembro de 2019, por via dos resultados líquidos obtidos no período”, lê-se no comunicado, que refere também uma redução da dívida financeira líquida consolidada, no montante de 3,3 milhões de euros (-7,4%), face a 31 de dezembro de 2019, situando-se, no final de 2020, em cerca de 41,210 milhões de euros".
 

Já no segundo trimestre de 2020, o fluxo de caixa operacional gerado pelo grupo ascendeu a 4,860 milhões de euros, adianta.
 

“O ‘cash flow’ gerado, aliado às disponibilidades de tesouraria, permitiu fazer face às obrigações decorrentes do serviço da dívida, designadamente, a amortizações de capital de financiamentos de médio/longo prazo e programas de emissão de papel comercial, juros de financiamento e outros encargos, que ascenderam a 3,814 milhões de euros”, refere o grupo, na mesma nota.

 

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